Cirurgia Coronariana

A cirurgia de coronária ou revascularização do miocárdio foi criada há cerca de 50 anos, nos EUA, por um cirurgião argentino chamado Renê Favaloro. Hoje, consiste no procedimento cirúrgico mais estudado da historia da Medicina.

Esta cirurgia é empregada no tratamento da insuficiência coronariana, doença que consiste no entupimento progressivo das artérias coronárias (as artérias que nutrem o coração) por placas de ateroma resultantes de inúmeros fatores, tais como: fumo, diabetes, hipertensão, colesterol alto, tendência familiar, stress, entre outros fatores de risco.

Enxertos

A cirurgia de coronária ou cirurgia de revascularização do miocárdio consiste na colocação enxertos que funcionam como pontes que ultrapassam as lesões e devolvem ao coração uma irrigação normal. Para a realização dos enxertos podem ser utilizadas tanto artérias como veias.

As artérias mais comumente empregadas como enxertos na cirurgia de coronária são as artérias mamárias. São duas, uma à direta e uma à esquerda, dentro do tórax, junto ao osso esterno. Outras artérias comumente utilizadas para os enxertos são as artérias radiais, que se localizam no antebraço. A remoção das artérias mamárias ou radiais, para serem utilizadas como enxertos na cirurgia de coronária, não traz consequência para os tecidos que previamente irrigavam.

Os enxertos venosos mais utilizados são as veias safenas retirada das pernas. A sua remoção também não gera consequências para a drenagem das pernas. Foi por causa da utilização muito comum destes enxertos, nos primeiros anos da cirurgia de coronária, que ela adquiriu o popular apelido de “cirurgia de ponte de safena”.

Indicação

Atualmente, importantes trabalhos na literatura médica mostram a grande eficácia da cirurgia de coronária. É o tratamento mais seguro e com o melhor resultado para os pacientes que tem lesões em mais de uma coronária ou múltiplas lesões. É também considerado tratamento padrão ouro nos pacientes que tem comprometimento na contratilidade do coração, bem como naqueles com lesão de tronco de coronária esquerda.

Com o grande desenvolvimento da Medicina atual, a cirurgia de revascularização do miocárdio apresenta baixa mortalidade e excelentes resultados em curto, médio e longo prazos.

O grande desafio na cirurgia das válvulas cardíacas é escolher o tipo de tratamento cirúrgico adequado para cada paciente. No caso de plastia da válvula do coração, é fundamental avaliar se a válvula doente permite um reparo duradouro ou se já se encontra muito degenerada, indicando a necessidade de troca por uma prótese. O grande desafio da plastia é apresentar um reparo perfeito e duradouro.
Outro ponto importante é a decisão pelo tipo de prótese ideal, quando há necessidade de troca da válvula cardíaca. Existem vários tipos, entre válvulas mecânicas e biológicas. Na decisão, devem ser avaliados diversos aspectos do paciente, desde sua idade até o seu estilo de vida.

  FUNCIONAMENTO

Segunda a Sexta 08:00 – 17:00

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 (11) 94007-5183

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