Cirurgia Minimamente Invasiva
A cirurgia minimamente invasiva é realizada através de pequenas incisões na região lateral do tórax, entre as costelas (arcos costais), sem a necessidade da abertura do osso esterno, uma das principais vantagens da técnica em relação à cirurgia tradicional. Este tipo de procedimento diminui as chances de infecção, trauma pós-operatório e reduz o tempo de recuperação do paciente.
Por meio destas pequenas incisões o cirurgião insere uma microcâmera e obtém uma visão ampliada do coração, podendo realizar procedimentos complexos nas válvulas cardíacas e também nas artérias coronárias. Esta modalidade operatória ganhou destaque nos anos 80 com o aparecimento da utilização de instrumentos ópticos.
Para isso, são necessários exames que esclarecem durante a avaliação cirúrgica se o paciente pode ser submetido com segurança a esta modalidade operatória. Com a cirurgia cardíaca minimamente invasiva é possível tratar doenças valvares, mitral e aórtica, doenças coronarianas, cardiopatias congênitas do coração e tumores.
Os pacientes com indicação para tratamento cirúrgico geralmente recebem avaliação decisiva após a realização de um cateterismo cardíaco ou ecocardiograma. Na grande maioria dos casos estes exames de imagem são suficientes para elucidação de diversas doenças do coração como:
Lesão nas artérias coronárias.
Doenças nas válvulas cardíacas bem como doenças congênitas como, comunicação das câmaras cardíacas e malformações dos vasos.
Tumores intra cardíacos nos mais diversos posicionamentos.